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Desde pequeno, escrevia mentiras. Nas cartas, dizia que meu pai era meu herói, mas sabia que ele não ia me salvar, muito menos me ensinar a voar. Nas cartas, escrevia que minha mãe era minha melhor amiga, mas eu sabia que quase nenhuma palavra nós trocamos, e ela nunca soube me entender. Nunca escrevi cartas ao meu irmão, pois sei que também ia mentir. Então, a sinceridade fica pra dentro de mim, guardada, escondida, oculta, até um dia que eu vier a me arrepender de não expressar o que realmente eu sentia. Agora, eu sei que meu maior medo é sentir MEDO, e sempre saber errar.