
No emaranhado dos cabelos negros de Ana, Abel enroscou seus dedos. Puxou aquele pescoço feito de cristal, tão frágil, tão belo. Ana, então, adentrou naquela perdição, e Abel engoliu aquela palavra no meio dos lábios daquela mulher que parecia não existir. Ela deixava suas mãos afogarem-se sobre o mar ondulado de cabelos, e ele tinha a alma povoada de sensações indefinidas. Abel deixava sua língua serpentear por entre aquelas palavras úmidas e mudas de Ana, aquelas palavras que possuíam gosto de bala de hortelã.
2 comentários:
peripéciasdeumgarotomau.
superhipermega sentimental.
=)
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